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sábado, 17 de novembro de 2007

há coisas que sempre me fizeram sorrir como, por exemplo, quando as pessoas de idade se referem a pessoas, que conheceram na sua juventude, como "aquele rapaz" ou "aquela rapariga", parece-me estranho... dá vontade de dizer "dah! já te viste ao espelho", outra coisa também gira é que quando olham para essas pessoas normalmente dizem "está muito velho/velha" ou "um caco"...
o que deixou de me fazer sorrir é que eu já começo a fazer o mesmo e aí já não tem piada nenhuma, é até triste!
primeiro porque a expressão pessoas de idade é escorregadia, deixou de ser aplicável a trintões para passar de década em década e actualmente se situar nos octogenários, e tenho sérias dúvidas que vá ficar por aqui...
depois reparei que, ao ver ex colegas de escola, digo sempre "andei com aquele rapaz", às vezes acrescento um "salvo seja", quase sempre diga-se de passagem...mas essa de eu não conseguir dizer "andei com aquele homem na escola" anda-me a fazer confusão...
já não me faz tanta confusão dizer "aquela está um caco" ou sair-me um pensamento tipo "meu Deus, como está velha!", aqui encontro uma justificação, é que todos à minha volta envelheceram mesmo e muito, eu cá não, eu estou igualzinha!
apercebi-me, há já algum tempo, que atraio casos perdidos...passo a explicar:
não sei bem como, todas as pessoas com algum desequilíbrio notório, e quem sou eu para afirmar isto, também é verdade…mas estamos a falar de pessoas com discursos incoerentes mesmo. Mau ! então e o teu discurso é coerente? …pois…nem sempre, admito! Mas estava eu a dizer… essas pessoas sentem-se compulsivamente atraídas por mim, vá-se lá saber porquê...falam, falam, falam e aqui eu uso o meu olhar de que já falei, aquele de quem está a perceber tudo e até arrisco mesmo uns “pois é” , “tem toda a razão”, “a sério?” só para ir alimentando os monólogos e ver se aquilo termina rapidamente, às vezes consigo disfarçadamente, julgo eu, quando passa alguém por perto, lançar um outro olhar que tenho de reserva, aquele de pedir socorro, às vezes apercebem-se e socorrem-me, outras vezes não e ali fico eu em penitência….era mais fácil dizer que “não estou nem aí” e ir-me embora, mas não... tenho pena e imagino que um dia posso ficar assim...

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

ele há a vida e a vidinha!
eu cá, como não gosto de sucedâneos (fazem-me alergia) ou tenho algo que se veja ou prefiro não ter, prefiro ter uma vida a sério do que uma vidinha daquelas tipo faz de conta.
Ao contrário de alguns(isto é uma boca que só poucos vão conseguir identificar a quem me dirijo), não pretendo ser filósofa, se bem que admita que filósofos sejamos no fundo todos nós, mas enfim, a minha filosofia talvez seja mais uma filosofia de trazer por casa, que eu até sou caseira q.b.
sou exigente eu sei, mas é só às vezes, garanto... mas aqui não cedo, desculpem lá! eu quero mesmo uma vida e mais nada, não me venham tentar impingir a treta de que com uma vidinha também estou bem servida, não adianta, não estou interessada, tenho pena!
com a idade relativizamos tudo, sabemos o que queremos ou o que não queremos.
a qualidade sobrepõe-se à quantidade e, em teoria, já deveriamos saber separar o trigo do joio.
já não nos magoa quem quer mas sim quem pode e é a altura de nos confrontarmos com a nossa mortalidade, ambiguamente assustadora e desejada.
com a idade os objectivos mudam e começa a ser premente deixarmos terminadas as tarefas que sempre sonhámos conseguir realizar.
dizem também que com a idade criamos defesas! concordo, e ainda, quando se fala de defesa, que a defesa é o melhor ataque,vejo agora é que me enganei no campo, não percebo mesmo nada deste jogo.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

não te condeno, em teoria aceito.
quero que sejas feliz, mas custa-me que queres?
nunca me tinha passado pela cabeça, tenho esperança que um dia descubras a verdade e que seja coincidente com a minha.
não renego, mas admito que o que me sai pela boca nem sempre é o que me vai na alma.
foi um golpe, ainda o é, vou tentar enterrar a cabeça na areia, sofro menos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

a vida é uma questão de numeros, quandos anos tens, quanto ganhas, quanto pesas, quanto medes, quantos filhos, quantos maridos,quantos amigos, quantos dias faltam para o subsidio de natal, quantos dias faltam para as férias,quantos anos esperas viver, quantos dias de atraso, quanto deves ao banco e às finanças...
assim, à primeira vista, por alto a minha conta já vai em cerca de 5.854, isto se não errei a soma o que é bem possivel...

sábado, 10 de novembro de 2007

coisas

Gosto da intimidade da noite, do seu silêncio,que me deixa reflectir, gosto do seu som, do seu cheiro, do luar, das estrelas.
Detesto-a quando não me deixa dormir, quando os minutos se transformam em horas, quando os ossos me doem, quando a cama fica fria.
Gosto da diversão, das luzes, do barulho dos carros a passar, gosto de conduzir, não me disperso com a beleza da paisagem, foco-me no principal, a estrada.
Há alturas em que acho que devia viver só à noite.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007



o nascer do sol também me fascina,tão belo o espectáculo de passar das trevas à luz, parece tão simples...

domingo, 4 de novembro de 2007

tanta coisa e ainda tanto por dizer...uma vida inteira já usada e uma parte da vida por fazer