terça-feira, 4 de março de 2008

lês-me



lês-me
no silêncio da noite
quando não vejo
pressinto-te e
sinto-me bem
é menos embaraçoso
do que cruzar-me contigo
aqui...no caminho
falta-te perder o medo
de falares de ti
do que sentes
quando me lês
talvez te intimide
o que escrevo
talvez não me reconheças
e te questiones
porque o faço
sinto-me bem
com o meu corpo
quando me dispo
de preconceitos
quando mostro as fragilidades
da minha pele
fortalecida por todas as lesões
talvez não me conheças
de todo
tal como eu...

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