segunda-feira, 2 de junho de 2008

a casa ficou deserta



a casa ficou deserta
sem sons
só ecos da tua ausência
envolta em teias
tecidas com arte e mestria
aprisionada em fios
deixou de respirar por si
abriu fendas
e deixou o vento entrar
em uivos alucinantes
com ele vieram as folhas
o pó
a poeira
o tempo arrefeceu tanto...
e na casa começou a derrocada

Sem comentários: