sábado, 10 de maio de 2008

na cobardia do que és

hoje tenho 500 anos
inflinges-me dores
nos ossos, na pele
e bem fundo
na alma
destrois-me
remexendo nas feridas
como tantos outros
lenta e pausadamente
consporcando-me inspirações
que me alimentam o ego
feliz?
obrigado pelo teu cuidado
oculto
eu estou despida
tu não te mostras
na cobardia do que és

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