quinta-feira, 24 de abril de 2008

por favor tira-me daqui

diz-me as palavras
que preciso ouvir
troca-as por olhares
atentos
acaricia-me
o choro incontido
faz-me sorrir
nos momentos tristes
que vão e vem
como marés
sem eu querer
fragiliza-me
por fora
enquanto me fortaleces
por dentro
gere os meus tempos
diferentes
que ora passam
a correr
ora duram
eternidades
tira-me desta confusão
em que me tornei
e de que fujo
por favor tira-me daqui

5 comentários:

Anónimo disse...

Mas quem saiu? Quem foi embora? A alma ficou, a saudade também...Dou-te a mão assim que nossas almas se entrelacem uma na outra...Tal como anzol a ir pelo mar a dentro a teu encontro..sim, eu sei o que é saudade, sim eu sei, o que é prisão de alma de sentimentos, agarrados no simples vagar dos nossos sonhos...

Anónimo disse...

Por favos tira-me daqui...Deste mar de marinheiros sedentos de inveja e de saudades do passado. Doentes de um escorbuto que lhes mina os ossos de inveja e de ciúme. Conquista este mar de abismos sempre presentes e deixa-te levar por esta dor de viver que inconsciente tempera os teus sentidos. Esqueçe-os, todos estes marinheiros, que atormentam o teu ser.
Pêro Vaz de Caminha

Anónimo disse...

Só tu te podes guiar, pelos teus passos. Só tu podes sair, só tu podes dar ênfase aos teus instintos...como já te disse...lê-os, decifra-os, contempla-os e aí sim, poderás sair dessa angustia, dessa forma de não estar, dessa prisão que não te deixa a pele respirar....
Isósceles

Anónimo disse...

Estou junto de ti
e quero ficar!
Contigo, de mãos dadas,
contemplando os crepúsculos serenos que se adivinham.
Espero com ternura
pela madrugada do nosso amor.
Procuro por ti no horizonte,
e anseio que a corrente traga o teu barco, princesa d´uma maré.
Principe das Marés

Anónimo disse...

Gostava de te oferecer um bouquet de cravos, meu amor,
minha revolução de Abril.
És semente da liberdade e sonho que floresce em mim.
Já falta me fazes,
pressinto o teu sim,
Virás morena, eterna em mim.
Principe das Marés