quarta-feira, 2 de abril de 2008

no mar em que navegaste


no mar em que navegaste

tantas vezes fustigado pelas marés
noutras ao sabor do vento
lançaste a âncora
julgando-te seguro
hoje olho para ti
e sinto a tua sede de mar
vejo as cores que julgaste ter perdido
hoje quero navegar no mar azul
dos teus olhos
sussurrar-te palavras sem sentido
só para sentir o teu cheiro
e inebriar-me de ti
no romantismo extravasado
do que és sem saberes
elaboro-me para ti
unicamente
para que tu um dia
te libertes de vez
e possas navegar na luz dos meus olhos

Sem comentários: