domingo, 11 de novembro de 2007

A minha vida é tipo electrocardiograma, um amontoado de riscos e traços para onde olho e não percebo nada.
Às vezes penso que não existo mesmo.
Sempre fui certinha, se calhar em demasia e depois dei nisto.Drogada eu? Eu nem sei qual é o cheiro de um charro, só no liceu de S. João é que vi uma coisa que me pareceu ser um caldo knorr embrulhado numa prata, que o meu colega de carteira me mostrou a medo, e lembro-me de que fiz um olhar de entendido se bem que, ainda hoje, não sei ao certo o que era.
Ainda hoje faço esse olhar de entendido quando me mostram ou falam de algo que acham, e que eu sinto, que tenho obrigação de saber.

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