A precisão de traços finos
Espelha o mestre
Poderosos sem o serem
Simples de aparência
Ocultam complexas capturas da realidade
E as cores vibrantemente alegres
Dos riscos que não o são
Escorrem fluidez que se adivinha febril
E cada traço frágil como o corpo que os alberga
Reveste a força da alma de quem pinta
Génios assim não morrem nunca!
Perduram para sempre nos riscos das memórias
Há obras que comovem a pele de quem as vê
E esta é grande demais para um só corpo
E se o tempo não morre quando alguém o escreve
Também não passa quando alguém o pinta.
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