em mares de desassossegos
fico à margem
em dias de lua cheia
choro a imensidão da luz
que chove em mim
nos gritos do vento
oiço o respirar ofegante
do meu coração
nas sombras do meu cabelo
persigo generosidades
baratas
hoje passou uma borboleta
indiferente
enquanto dois pássaros
chilreavam em galhos alheios
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