no mar em que navegaste
tantas vezes fustigado pelas marés
noutras ao sabor do vento
lançaste a âncora
julgando-te seguro
hoje olho para ti
e sinto a tua sede de mar
vejo as cores que julgaste ter perdido
hoje quero navegar no mar azul
dos teus olhos
sussurrar-te palavras sem sentido
só para sentir o teu cheiro
e inebriar-me de ti
no romantismo extravasado
do que és sem saberes
elaboro-me para ti
unicamente
para que tu um dia
te libertes de vez
e possas navegar na luz dos meus olhos
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